sexta-feira, 6 de junho de 2014

Espirito

O espirito pode ser associado ao estado bioquímico atual do Ser, assim integrando o à trilogia do Ser biopsicossocial. 

Essa associação se dá quando assume-se que o espirito é um estado do Ser, que por sua vez é um composto bioquímico de sociedade celular, com uma individualidade caracterizada por sua mente e psique, e que se manifesta socialmente.

A alteração desse estado bioquímico provoca mudanças perceptíveis no Ser, através da linguagem corporal, do cheiro que o sujeito exala, da expressão do rosto e do corpo, da projeção e entonação da voz, da percepção que o sujeito apresenta sob o ambiente, das faculdades mentais, e do próprio estado de espirito, o que o faz retornar ao ciclo e da a durabilidade ao estado. Essa alteração de estado pode ser despertada através de traumas bioquímicos, ou da psique que altera o composto bioquímico e consequentemente altera o estado. 

É importante notar que esse ciclo pode ser interrompido pelo próprio Ser, seja através de controle físico, químico ou mental, seja pela psique, seja através de técnicas de meditação, seja por outro estado de espirito despertado.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Palavras distorcidas

Por muito tempo, deixei-me levar por devaneios de idéias e morais que conduzem a sociedade - tal como um verdadeiro integro a ela. E isso se faz na mais absoluta naturalidade de nossa vivência em seu meio. Nada há de fazer para isso evitar. Apenas é possível mudar a ordem em si quando se tem conhecimento do si, ou, das estruturas que compõem o si - não separadamente, mas integralmente, na sua total funcionalidade.
A descoberta disso em mim, do ser em si, percorre, com "pés desnudos", um obscuro caminho recheado de pedras pontiagudas que variavelmente me trazem mais luz à consciência permitindo-me reconhecer a existência e tornar-me cada vez mais subjetivo, proporcionando assim uma razão sobre a própria razão.
A clarividência dos fatos sempre foi a mim algo majestoso, despertando a curiosidade sobre uma palavra que esgueira-se em um oposto: a verdade! Mas tal sempre foi minha condição participante do senso comum, e ainda, minha condição natural da formação moral, que por infindavel número de vezes torci e contorci essa palavra para expressa-la da melhor maneira, na tentativa de encontrar um significado único que pudesse suprir seu uso na totalidade. Eis que hoje, achei!
Antes de mais nada, há de comigo concordar, que não há verdade para além do que queiramos, e portanto, deve-se aceitar que o significado dessa ou de outras palavras nunca será definido ao menos que sejam elas definidas por si. Em outras palavras, o que venho propor pode não bastar a você, ou ainda: "minhas palavras não passam de palavras minhas!"
Então, partindo para um único significado, a suprir o meu uso, a verdade tem em mim o seguinte fundamento: não obstante de uma neutralidade, a verdade, como sendo verdade, não poderia ser diferente do entendimento completo de todo o universo, em sentido subjetivo, que caracteriza a ação do ser, tanto quanto qualquer outra medida que possa existir em mim. O que quero dizer é que nada pode ser verdade longe do ser, sendo cabível somente a mim propor a exatidão de seu significado. Isso nos faz caminhar para uma teoria existencialista, onde a verdade só pode ser encontrada no ser, e que fora dele, permanece a incógnita do não ser.
É bem certo que a mim pareça óbvio, visto que essa é minha proposta. Mas, depois de compreender isso, não mais posso compreender como tomar a verdade alheia como minha. Essa afirmação desconstrói a formação da moral, visto que esta é, de antemão, composta pelo alheio. Sendo assim, posso propor também a descontrução total da palavra juízo, tanto quanto a descontrução de seu mais íntimo significado. Isso se deve ao fato de que, tomando da existência, somente poderia existir julgamento se houver uma moral para caracterizar um desvio. Porém, tratar do termo juízo requer muita cautela, visto que há uma necessidade intrisíca em explicar ações consideravelmente desumanas. Oras, é no próprio termo "desumanos", que encontramos uma possível solução. Sendo um ato desumano, há de se considerar que tal não parte de um princípio do ser, de um impulso íntimo de si. Devemos então recorrer a psicologia para compreender de onde viria uma ação imprudente.
A psicologia pode nos ajudar a entender a formação da consciência utilizando-se de métodos e mecanismos, que foram identificados, e que até podem ser contestados, mas sem que haja uma síntese não podem ser desconsiderados. Tomando-me do que conheço, o que não é o bastante mas a mim satisfatório para isso explicar, posso propor a formação de uma ação que não faz parte de um ser humano, nem tão pouco da natureza animal, que eu particularmente contesto sua existência e desconsidero-a, pois há uma síntese plausível que apenas não cabe ser explicada agora.
Uma ação desumana, seguramente agregada ao ser, pode e deve ser explicado pela angústia exacerbada de um impulso íntimo recalcado/adaptado pela moral. Desse impulso, consideremos o mais nobre ato de uma possível consciência* que tem por natureza, ou seja, pelo simples fato de existir, agir sobre os aspectos universais para agregar conhecimento de si e para si. Quando tal impulso é adaptado à moral para que tal gere uma ação condizente com as pertinências da sociedade, ao invés de seu ato puro, gera-se em si mesmo uma angústia pela falta de manifestação, que não proporciona uma evolução satisfatória do conhecimento. Sendo essa angústia presente no ser, e tal, um fundo poço repleto de ações desfeitas e respostas insatisfatórias, cabe a mim aceitar e propor que um malefício nasce da insulficiência do próprio poço. Em uma frase, é dos nossos mais íntimos desejos, conscientes de si e inconscientes de nossa consciência, recalcados pela moral, que nasce a angústia, capaz de gerar atos desumanos, visto que sua natureza não é humana.
Está, com isso, mais do que cabível identificar ações desumanas, mesmo não tendo utilizado todos os mais nobres recursos disponíveis no estudo da consciência humana. E ainda, acrescento que não é só assim que nasce um ato maléfico, mas desse pequeno exemplo fica claro que desumano explica perfeitamente tal ato.
Portanto, desconstruindo o total significado de juízo e a formação da moral, é que se faz valer uma teoria existencialista, visto que da ação totalmente humana não pode nascer uma concepção deshumana. Mas eis que quero explicar algo que me opõe: não seriam atos humanos aqueles, mesmo que recalcados pela moral, partem do ser como um todo, considerando inclusive a formação moral, visto que esta é formada por aspectos sociais e individuais, e que estes, não passam de aspectos humanos, sendo assim mais do que necessário considerar todas as ações como totalmente humana? Cabe a mim mais uma vez contorcer as palavras para caber a essa idéia, pois o que quero explicar pode parecer confuso ao uso de palavras que sofrem distorções, ou modificações, ao longo de sua existência.
Sempre considero que o ser humano é composto por três aspectos fundamentais para sua existência: o biológico, o psicológico e o social. Todas, conectas pela ficção, influênciam umas às outras e a si mesma. De nada vale considerar uma e desconsiderar a outra, pois na falta de uma a outra é inexistente, ou, não pode ser a mesma coisa da qual falamos - haveria de ser outra coisa. Para os que contestam o aspecto social: o ser humano há de viver sozinho, mas apenas se no mundo ele foi lançado por uma sociedade(não há de se considerar tamanho, sendo essa possívelmente composta pelo pai, pela mãe e/ou pelo criador da qual lhe deve seus ensinamentos e cuidados.)


* podemos notar que em tudo há consciência, para tanto, a própria consciência tem sua própria consciência.



[continua]

quinta-feira, 28 de maio de 2009

afinidade, pq temos afinidade?

as pessoas costumam se aproximar por afinidade. não em todos os casos, mas sempre que pode-se perceber. E isso se dá pelo sentido.
Mas como isso é percebido?
Trata-se das sensações que passamos através de nossas interpretações.
Cada interação com o mundo nos proporciona exteriorizar as sensações guardadas em nossos pensamentos. Essas sensações são construídas por imagens formadas através de outras imagens que compõem os dados de entrada dos pensamentos. Tais pensamentos são racionalizações lógicas, a um nível desconhecido¹, capaz de construir uma realidade diferente e existente.
Das racionalizações lógicas, posso apenas dizer que apesar de não importar a lógica utilizada para racionalizar, ela pode ser reescrita em linguagem intrepretável, tendo que desconsiderar muitas questões. Se fossemos considerar isso a um nível positivista, isso não seria cabível. Mas veja que a simplicidade pode muito bem expressar a verdade, pois como o mundo do Ser humano é composto de possibilidades, cabendo a ele decidir quais as ações que deve tomar, o mundo dos átomos, ou das galáxias, também pode ter um composto de possibilidades. Porém não cabe a mim decidir sobre eles e sim sobre mim. É ai que possívelmente posso eliminar milhões de questões que surgem e não me complementam.
Dado isso, a realidade da imagem, sendo diferente da realidade direta, nos faz assimilar gestos, gostos, que podem ser perceptíveis por outrem a nível direto. Não posso desconsiderar que há outros gestos e gostos que são absorvidos por nós que geram outras sensações/percepções. Porém, o outro só irá identificar as que se assimilam às dele. E a isso, se da a afinidade.
Consideramos os casos: afinidade do extrovertido e afinidade do introvertido.
O extrovertido é capaz por menor mensura da ação que irá tomar, expressar com uma maior exatidão suas imagens mentais e assim gerar um maior campo de afinidades. Já o introvertido, sendo voltado ao interior de si medindo mais suas ações por duvidar do que elas podem proporcionar no campo exterior, tende a não demonstrar com exatidão suas imagens mentais, reduzindo o seu campo de afinidades.
[to be continued]





¹ Quando falo sobre nível desconhecido é pelo fato de que não podemos, pelo menos ainda, chegar a um nível de abstração humana para propor a formação de um pensamento. Tal abstração deveria ter a perfeição de chegar a prever, com dada exatidão, a necessidade de um exato átomo, assim como a necessidade de uma exata galáxia, para a composição de um exato Ser humano.

terça-feira, 12 de maio de 2009

uma pausa para reflexão

sempre busquei o entendimento de todas as "verdades", e para isso tenho feito um trabalho de "eliminação" do ego e de qlqr preconceito para limpar "as vistas" e vislumbrar a escuridão do infinito... não é nada facil, visto que exige um autoconhecimento elevado e um nivel de percepção do presente que não estamos acostumados... o autoconhecimento se da com o desenvolvimento da autoobservação e a capacidade de estar presente, q exige o equilibrio entre matéria e imatéria, corpo e alma, verdade e mentira, yin e yang, ou, positivo e negativo.
creio eu q o autoconhecimento pode levar ao desenvolvimento de uma ou varias tecnicas capaz de adquirir a consciencia no avesso da realidade material - ou sonho.
por isso, a quase 5 anos, venho desenvolvendo a tecnica da percepção e autoobservação que está me levando para o presente, uma temporalidade nula q pouco conheço...
o interessante é q só depois de 5 anos vi resultados suficientes para me motivar a continuar, antes eu era motivado pelo q ouvia falar...
o mais dificil nisso tudo é aquilo q me disseram: somos picaretas!
sabemos, muitas vezes conhecemos, mas não somos ou fazemos...
a ação exige uma interpretação... mas desde o pensar até o agir, existe as facetas reconhecidas na psicologia por ID, superego e ego, q influenciadas por nossa vivencia, nosso "lançamento" no mundo, impede-nos de agir compulsivamente, q obviamente nem sempre é a melhor escolha na realidade q vivenciamos... não acredito q ação compulsiva fosse ruim se tivesse a naturalidade da vida e a compreensão da existencia, q é inquestionavel. seria a compulsividade um ato benevolente antes q o apego e o desejo pudessem interferir nessa natureza.
disso concluo q falta uma camada entre ID e o superego, ou antes do ID, que é consciente da existencia e que se altera ao sofrer influencia do ID ou superego, q são camadas criadas pós nascimento - influencias externas(entre desejos, apegos, valores, moral...) que inibe as ações conscientes e torna-as inconsciente(no meu ponto de vista). inconsciente justamente por conta de todas essas influencias invisiveis a "olho nú", que desfaz uma compulsão alterando-a para outra sem que pudessemos perceber...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Muita calma nessa hora

As idéias fervem
meu fervor já não tem limites
a saber, venci a batalha que abstem meus desejos
quero voar
porque além do saber encontra-se a consciencia
ferveeeeeee, ferveeeeeeee...
a fome contrapõe minha inspiração
a primeira arma ataca novamente e convida a segunda e a terceira
entenda-se por tomado
a vontade passou os limites da divisão corporea
siga, a pulsação atomica não para